sábado, 27 de agosto de 2016

NÃO FOI AMOR DE ESQUINA, FOI AMOR DE SINERGIA.


A gente foi acontecendo assim de uma forma tão bonitinha, tão natural quanto a luz do dia. Foi uma dessas histórias que a gente acha que nunca vai nos acontecer, porque a gente só vê isso em novelas. A gente foi se ganhando sem perceber, fomos nos envolvendo com os problemas um do outro através de uma confiança que não sei de onde veio, mas sei que aconteceu naturalmente.
E o que era apenas uma dança se transformou num afeto lindo, lindo, lindo. Aquela noite deixou para sempre suas marcas em mim. Nem eu dava nada por nós, sabe? Eu tava numa fase estranha com aquele velho medo de me apegar de novo e de... Enfim. Mesmo com medo eu fui, porque de alguma forma parecia que a gente estava escrito. A gente era pra acontecer. Mas, que bruta a vida, não é? Aquele medo não saia de mim, mas para além dele o que eu estava passando a sentir me trazia uma coragem, uma vontade de acreditar que podia ser, que eu podia tentar, que eu devia seguir o que meu coração passara a sentir por nós.
Nós fomos até aqui essa coisa linda, esses risos, essas piadas, as vezes ciúmes, mas sempre um carinho e um afeto que os nossos olhos não paravam de evidenciar. Cada toque nosso foi uma descoberta e parece que tínhamos um o segredo do corpo e da alma do outro. Tudo isso porque a gente foi essa coisa rara, que parece acontecer pouquíssimas vezes na vida. Não foi amor de esquina, foi amor de sinergia. Foi uma dessas coisas que se pode estar velhinho, mas que a gente vai lembrar e vai desejar que nossos netos, nossos filhos encontrem almas que se completem como as nossas. Porque até quem nos vê de longe consegue enxergar a beleza do cuidado, o cuidado do afeto, o afeto que nos une.


Nota de rodapé: se puder não me esquece, não me largue... Ainda temos muito pra dançar/viver juntos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário