quinta-feira, 8 de setembro de 2016

EI, AMOR!



AMOR, é assim que eu gosto de te chamar. Tenho que parar com essa mania, não é? Mas não consigo, sabe? É que quando está perto eu fico meio melosa, meio selvagem, inteiro Amor. Sabe que esse olhinho assim de perto me desmonta inteira, que esse sorriso que mescla esperança e beleza me faz querer morar em ti? Deuses, como pode cada detalhe teu me fazer pensar em como a vida pode ser boa?
Não sei se sei esperar, assim como não sei o que nos espera. O que o destino nos reserva é secreto. Mas só entendo dessa vontade de morar em ti, de fazer esse amor todo crescer e só fazer bem. E só trazer coisas boas para nós.
Amor, meu Amor, não sei se sou teu amor também, mas sei do bem que te tenho, do bem que me faz e fico a pensar que podíamos mesmo viver tantas coisas bonitas juntos, mas isso não depende só de mim. Amor requer disposição, requer enfrentar nossos medos, nossos traumas, vencer nossos monstros. Não sei nada sobre amor, mas quando te vejo consigo senti-lo. Quando penso em ti consigo alcançá-lo. Mas, me diz, pra que saber explicar se o Amor é pra sentir?

Ei, AMOR, olha aqui. Tem uma coisa linda que dispara dentro em mim cada vez que olho pra ti. Desconfio que é Amor, meu amor. 

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